quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Aquilo lá ...


Sei que existem coisas e coisas quase impossíveis. Há coisas que ficam longe... lá... longe ... para lá da casa do caralho.
No entanto, a vida espalha-se por aí, sem sabermos muito bem como, ela está por aí, à nossa volta e em cada um de nós, somos a própria vida, mesmo que, alguns se achem mortos para ela. 
Em boa verdade, vida e morte, se interligam, coexistem, são facto peremptório.

Em todos nós existe uma espécie de Alasca, onde cada um deixa um segredo passado d'uma vida e tenta recomeçar uma vida do zero, dentro de uma série existencial.
Uma mistura psico-somática dentre um ponto entre outro, que se somarmos as outras vidas se tente, pelo menos, interpretar um sentido, da existência individual, ao mesmo tempo, que se baixe o percentual do "baratismo-tontismo" em que cada um vive. 
Este não-fenómeno por ser a normalidade, resulta nas sociedades actuais em que vivemos.
Um vazio estudado e projectado, numa inocuidade disseminada, um quebra-gelo rotinado a destruir almas... Que parece fazer esquecer ou esconder que afinal as pessoas são o Universo, não por direito próprio, mas porque são partes integrantes de tudo isto. 

É como jogar na roleta ...!


Dead Combo - Blues da Tanga