quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

2012


"Quando se diz que a Humanidade chegou a um período de transformação, e que a Terra deve elevar-se na hierarquia dos mundos, não veja nestas palavras nada de místico, mas, ao contrário, a realização de uma das grandes leis fatais do Universo, contra as quais se quebra toda a má vontade humana".

De acordo com os Maias e os Aztecas o Sexto Ciclo do Sol é para começar em 21/12/2012. Este Ciclo é também conhecido como a "Mudança das Eras".
Conforme as suas previsões é para ser o início de um ciclo que é baseado na harmonia e no equilíbrio.
Ao que, o planeta Terra está a passar por uma grande mudança na percepção da consciência e da realidade.
Os Maias têm 22 calendários no total, que abrangem muitos ciclos de tempo no Universo e no Sistema Solar. Alguns desses calendários ainda não foram revelados.
O Quinto Mundo Maia terminou em 1987. O sexto mundo começa em 2012. Portanto, estamos actualmente "entre mundos". Este tempo é chamado de "Apocalipse" ou revelando.
Isto significa que a verdade será revelada. É também o momento de se realizar transformações individuais e colectivas.

De facto, em 2007 começou um processo de catarse global de consequências imprevisíveis, independentemente das múltiplas opiniões económicas, políticas, sociais e até climatéricas. Tem ganho forma uma inevitabilidade, que é antiga e que vem dos tempos antigos, ninguém prevê o dia de amanhã, nessa linha, qualquer comentário ou previsão, tem a credibilidade que tem, muito próximo do zero.

Os Maias também dizem que em 2012 teremos ido além da tecnologia como a conhecemos. Teremos ido além do tempo e dinheiro. Teremos entrado na quinta dimensão depois de passar pela quarta dimensão.
À medida que caminhamos pela quarta dimensão efectuando nossa transformação íntima, vamos experimentando uma mudança na consciência. A quarta dimensão é mais um estado de espírito do que um lugar real.

O Planeta Terra e o Sistema Solar entrarão em sincronização galáctica com o resto do Universo. O nosso DNA sofrerá um "upgrade" (uma espécie de reprogramação) vinda do centro de nossa galáxia. Ou seja, em 2012, o plano do nosso Sistema Solar vai alinhar exactamente com o plano da nossa galáxia, a Via Láctea. Este ciclo leva aproximadamente 26.000 anos para se completar.

O tempo está realmente a acelerar (ou a entrar em colapso). Tempo no entanto não existe - apenas o agora existe - como todas as pessoas conscientes o sabem.
Tal como é comprovado pela Ressonância Schumann (um conjunto de picos do espectro do campo electromagnético) que é normalmente de 7,83 ciclos por segundo. No entanto, desde 1980 essa ressonância vem subindo lentamente.
Agora está em mais de 12 ciclos por segundo. Isto significa que há o equivalente a menos de 16 horas por dia em vez das antigas 24 horas. É por isso que o tempo parece estar a correr tão rápido. Pode-se dizer que não é "tempo", mas a própria Criação, que está acelerando.

Resumindo, o tempo é relativo nas inúmeras variações; sejam físicas, espaciais e espirituais, e dentro destes em cada um também variam.
Como corolário, fica a pequena nota, de que o planeta em que vivemos e partilhamos actualmente é um pequeníssimo ponto da nossa galáxia, sem esquecer, de que existem muitas e muitas galáxias. Apenas para nos posicionarmos na nossa ordem de grandeza.



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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Psiquiatria - Lucros de matar


Ao mesmo tempo que a medicina vai evoluindo no sentido da investigação e na cura da doença, da dor e do sofrimento em prol da Humanidade, também se tem desenvolvido paralelamente, aquilo a que se designa de Máfia de Branco. São médicos e farmacologistas que apenas visam obter lucro na sua actividade e muitos trabalhando directa ou indirectamente para as grandes multinacionais farmacêuticas, pesquisando novas doenças e novos fármacos, sempre no sentido de maximizar o lucro.
Seguem a filosofia - em cada doente, um cliente.
Daí, não ser rentável colocar recursos, em pesquisa e investigação na procura da cura definitiva de doenças como por exemplo, diabetes ou asma. Perdiam-se clientes altamente rentáveis.

Quem é que se lembra da Gripe A? Que após a OMS ter determinado o nível máximo de alerta, ao mesmo tempo a gigante Roche, somava capitalizações bolsistas recordes no índice Dow Jones, por ser o fabricante do Tamiflu, o medicamento que encheu stocks imensos de muitos países.
Vejamos, as grandes multinacionais farmacêuticas são cotadas em bolsa e seus administradores são avaliados pelo lucro que possam criar aos seus accionistas. Ou seja, se não atingirem certos "goals" financeiros, são pura e simplesmente substituídos por outros que os atinjam, sem mais.

No vídeo em baixo, que trás um documentário que foca em concreto a psiquiatria e as doenças que inventam para numa fase posterior serem oficializadas pelas autoridades de saúde, com os correspondentes receituários.
Manipulam drogas psicotrópicas perigosas, onde transformam doentes em clientes para a vida.
Por exemplo, os casos diagnosticados no mundo ocidental por esquizofrénicos, levam cargas de Leponex e Invega, autênticas bombas, que os agarram pela tóxico-dependência. Um esquizofrénico institucionalizado que não tome somente num dia essas drogas, tem o efeito similar à carência de um opiáceo-dependente. Dessa forma leva a que dentro do círculo social do paciente/cliente, a conjecturar que a sua "doença" está pior e a precisar de mais medicação.
Nos casos diagnosticados de esquizofrenia, apenas se sabe no conhecimento actual, por factor de denominador comum, que existe carência de lítio no cérebro. Perante este ponto, conte-se os casos diagnosticados por psiquiatras, sem que fossem realizadas análises ao sangue ou uma TAC. Sendo diagnosticada a doença, normalmente esquizofrenia paranóide, o indivíduo que tinha algumas paranóias passa a ser um doente, muitas das vezes por mera avaliação subjectiva.
A medicina actual, não sabe, como começa a doença, não sabe como curá-la, mas a indústria farmacêutica, tem a medicação farmacológica. Aliás que pesa imenso nos orçamentos da saúde de inúmeros Estados, seja pelas comparticipações, seja pelo custo social de muitos sem-abrigos que pululam nas grandes metrópoles. O erro das autoridades de saúde, por via política, está na abordagem do problema, com a agravante dos custos para a comunidade.

O documentário a que se refere foca, principalmente a nova doença da moda, a bipolaridade, quando na verdade, se tratam de emoções naturais do ser humano, como seres humanos, somos seres emocionais e daí resulta a relação íntima e individual com que cada um lida com as suas emoções. Não são comprimidos, que irão lidar com elas, mas sim cada um na sua interpretação do mundo que o rodeia, terá de lidar com elas.

As sociedades têm que denunciar e punir aqueles que se esqueceram do Juramento de Hipócrates e aos que se dedicam; ao tráfico de orgãos, aos médicos que levam sub-liminarmente os seus pacientes/clientes à cirurgia quando existem terapias não intrusivas para consequente vantagem financeira e aos que inventam novas doenças para fazer circular novas drogas com óbvia vantagem económica de quem as produz.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Cesária Évora


Cize, como era conhecida nasceu a 27 de Agosto de 1941 no Mindelo - Cabo Verde e veio a falecer ontem, 17 de Dezembro de 2011.
Aos 16 anos começou a cantar em bares e hotéis, donde veio a ganhar o epíteto de Rainha das Mornas.
Cesária tinha essa enorme capacidade de através da melodia e pela sua voz, por a alma, de buscar no fundo todo um passado vivido, com uma naturalidade crua e vestida de imensa arte.
Desde a saudade da terra natal, à colonização portuguesa que por via do pai, viveu socialmente as complexas relações sociais, até à emigração escrava de São Tomé.
Voz que também foi ouvida pelos soldados portugueses, em finais dos anos 60 através da rádio, principalmente na Guiné, quando ainda não tinha dimensão internacional.

Deixou de cantar durante uns anos para sustentar a família com o seu trabalho. Mais tarde encorajada pelo conhecido músico Bana, volta a cantar. Mas o salto internacional deu-se quando um empresário luso-francês, José da Silva a encorajou a actuar em Paris, gravando em 1988 o álbum "La diva aux pied nus" ( A Diva dos pés descalços ). A partir daí ganhou projecção internacional, dando espectáculos um pouco por todo o mundo. Tem o seu ponto alto quando ganha em 2004 o Grammy de melhor álbum de World Music contemporânea.

Fica, em seu registo histórico, dentro de sua passagem nesta vida, a voz e o ritmo, de uma certa maneira de viver e de estar.
Cantava com a alma e o espírito interligados como se de uma ciência complexa fosse.
Sabia da "moenga", aliás a sua música era e é dinâmica. Com um cigarro na mão e um copo de whisky na outra, a sua música é subtilmente entendida no espírito, após o ouvinte passar certas fronteiras de estados de almas... Nesses patamares mais sutis da consciência, sente-se na plenitude, a música de Cesária Évora... Uma verdadeira Diva que atravessa gerações.

Esse caminho doce...

domingo, 11 de dezembro de 2011

Da dívida soberana à perda de independência


Foi um instante... Um segundo atómico, que se está a tornar explosivo...

A questão que se põe é, e os imponderáveis e todas as variáveis que se colocam em momentos incertos no futuro próximo?
Se constatarmos que existe uma Agenda nesta crise presente, pois ela vai crescendo ponto-a-ponto, onde se vai percebendo que existe uma espécie de mão inteligente que a vai guiando, não de forma desordenada, não de forma atabalhoada, sem rostos e nomes que por detrás dos governos eleitos "formalmente", das agências de rating e dos gestores dos grandes fundos de investimento que operam nos mercados, foram calculados os riscos da imprevisibilidade das consequências que poderão gerar esta linha de actuação?

Mesmo considerando as mais variadas teorias de conspiração, existe um campo vastíssimo para a mais pura incerteza, imprevisível e até, caótica dos tempos que nos aguardam brevemente.
Os actuais líderes europeus, parecem baratinhas tontas, tentando cada um mostrar-se mais inteligente do que o outro, nos quais se sub-entende que navegam completamente à vista, manietados, pelos sistemas legais que fomentaram.
Hiper-endividados, por força da ilusão de criarem uma moeda única que lhes daria mais força negocial junto dos tais mercados, onde se transaccionam milhões e milhões de dinheiro virtual por dia, sem se saber as respectivas proveniências do dinheiro. Tanto pode ser um fundo de pensões de uma grande empresa estatal, como de um grande mafioso que movimenta mulheres afectas à actividade de prostituição, ou de comércio de orgãos humanos para transplante, ou tráfico de droga e armas, ou até de serviços secretos institucionalizados que recebem "rendas" para espécies de máfias operarem. Ninguém sabe ao certo, por força da complexização dos sistemas legais, do brutal desenvolvimento do "online-transaction" e das zonas off-shores onde os grandes escritórios de advogados blindam labíriticamente os rastos das proveniências do dinheiro e que fazem com que o dinheiro seja todo legal.

Por exemplo, no passado mês de Novembro, onde o Estado português, subjugado aos mercados, pois não tem o tal dinheiro, para pagar os salários e o subsídio de Natal - já com a redução - teve de se financiar. Por outras palavras, com a completa desregulação dos mercados, fruto das políticas neo-liberais seguidas a nível mundial, o funcionário público português tem no seu bolso, muito provavelmente, dinheiro manchado de sangue, oriundo de actividades criminais, branqueado através do financiamento internacional, de forma legal e pronto a voltar ao circuito, através das promoções do Jumbo e do Continente, do bacalhau para a noite de Natal, para os empréstimos que têm de pagar, o seguro do carro, a playstation para o míudo que até teve boas notas no sistema de ensino que o induz sub-liminarmente a ser carne para canhão das grandes multinacionais em vez de o ensinar a pensar.

Na verdade, todo o sistema económico/financeiro está profundamente desequilibrado e desestruturado, assente em linhas muito frágeis de desresponsabilização política por via da ilusão de que os mercados se regulam por si mesmo. Tal como as leis da natureza da procura e da oferta, ou seja, a lei da selva. Abdicou-se da inteligência, na parte organizacional e passamos cada vez mais a viver como macacos na selva, abrigados nas cavernas e nas copas das árvores à espera que a chuva passe e procurar depois comida onde ela seja abundante. Mascaramos este estado primitivo com os gadgets científicos que vamos produzindo; desde telemóveis, computadores, fármacos e automóveis, por exemplo. Na base comportamental, ainda não conseguimos, apesar dos avanços cognitivos, organizar-mo-nos colectivamente.

O exemplo mais gritante, não esquecendo "en passant" os intermédios como o drama dos salários em atraso, o drama de pedir comida, a tragédia de como alimentar os filhos no dia seguinte, à eliminação da personalidade no trabalho para manter o emprego ao ponto de prostituir a alma, é haver destruição de comida para manter os preços de mercado do produto quando existem milhões de pessoas, por outro lado, a morrerem por consequência da sub-nutrição.
Não somos mais do que uma macacada um bocadinho mais evoluída. E ainda por cima, foi a de pior linhagem que evoluiu.
Na verdade somos uns teóricos, que forramos as estantes das bibliotecas com livros cheios de ideias e teorias, mas que na prática esquecemos a lógica e o bom-senso racional.
Em boa verdade, somos uma bicharada num esquizofrénico frenesim, a corrermos de um lado para o outro, sem sabermos muito bem o que é que andamos aqui a fazer.



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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Centro de Emprego


Hoje acompanhei uma pessoa ao Centro de Emprego, quando lá chegamos, mais parecia um Centro de Desemprego, imensas pessoas embutidas nas cadeiras de olhos postos no pequeno mostrador numérico de dois dígitos a vermelho, uma autêntica plateia a somar aos que se espalhavam sentados na escadaria e os que ficavam em pé de olhares cabisbaixos.
Em todos eles, uma situação, uma condição, uma esperança... um coração nas mãos, perante o cenário negro que se avizinha.
Nem o Pai Natal, muito provavelmente, irá deixar uma prenda no sapatinho, nem que fosse comida, ouve-se nos gritos silenciosos entre olhares fugazes.
De salientar, que no Portugal de hoje, trabalhar num Centro de Emprego ou na Segurança Social na parte de atendimento ao público, são dos trabalhos mais esgotantes que possam haver.

Enquanto formos governados por este tipo de políticos imbuídos de uma linha neo-liberal, a Europa afunda-se cada vez mais. Desprovidos de parte das suas soberanias e com representantes dos grandes grupos económicos (os políticos do arco do poder), empobrecem cada vez mais as sociedades, fomentam a desigualdade da distribuição dos rendimentos e deixam espaço para o crescimento e fortalecimento das grandes máfias, com os seus sistemas legislativos cada vez mais labirínticos, campo perfeito para os grandes escritórios de advogados, deixando a justiça mais longe do cidadão comum.
Onde mais de 50% das transacções comerciais passam por offshores sem pagar um cêntimo de impostos. Facto que toda a gente sabe e que toda gente fecha os olhos, é a hipocrisia elevada ao infinito.

Insistir no Euro é um tremendo erro. Ou seja, os países europeus afectados com a crise da dívida soberana que perderam a sua capacidade soberana de emitir moeda, cada vez vão ficar mais endividados a entidades externas que lucram muitíssimo com o serviço de dívida que cada um vai pagar.
Ou alguém imagina que o Banco Central Europeu (BCE) vai tomar medidas contrárias aos interesses franco-germânicos em detrimento dos países do sul da europa?
Sarkozy e Merkel encontram-se quase dia sim e dia não, com o argumento de salvar o euro. Outra cabeluda mentira, eles tratam da sua vida e do que resulta desses "ditos" encontros é mais retirada de soberania aos países em agonia. Que por outro lado, esses mesmos países foram governados no mais puro laxismo em que gastaram muito e mal, principalmente em conluio com os grandes consórcios que os patrocinaram. Na verdade, esta gente é tudo merda.

As medidas de austeridade que agora implementam com a ilusão de voltarem aos mercados é outra grande mentira. Às regras de hoje, os países "assistidos" demorarão décadas a voltarem-se financiar nos mercados, insiste-se na mentira para justificar os meios.
Os meios são a retirada de rendimento ao trabalho mesmo passando por cima das leis e dos direitos adquiridos. Porque se se quisesse corrigir os erros de décadas de gastar à tripa forra, ia-se aonde está o dinheiro e não aos que vivem condicionados ao seu salário.
Em Portugal, país integrante da zona euro, com salários dos mais baixos e resultado destas políticas, eles ainda serão mais baixos, haverá mais desemprego, mais falências nas pequenas e médias empresas, ou seja, condições cada vez mais acrescidas para a escravização.
E Portugal, tal como outros, cada vez menos soberano e mais endividado.

Para quem não se lembre, o vídeo abaixo é relativo à conferência de imprensa da Ministra da Fazenda Brasileira Zélia Campos do governo Collor em 16 de Março de 1990, anunciado o confisco das poupanças bancárias dos cidadãos brasileiros.
Não querendo ser bruxo, mas já estivemos mais longe...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O viver acima das possibilidades


Vivemos acima das possibilidades. Este é o mantra repetido vezes sem conta, pelo main-stream da actualidade, desde políticos, jornalistas séniores a comentadores que pululam pelos media a fabricar opinião, levando ao conformismo das pessoas e de que a austeridade é o único caminho a seguir, pois vivemos acima das nossas possibilidades. Todos os dias este mantra é repetido, fazendo com que as pessoas acabem por aceitar de que também são culpadas.
Ora o que na verdade ocorre, é que tudo isto é um enorme logro, mentira e roubo ao património das populações.

No caso português, o que de facto ocorre, é que a maioria da população faz das tripas coração para se manter dentro das possibilidades da dignidade, em média, com pouco mais de 600 ou 700 euros vão tratando de suas vidas e dos seus.
Matam-se a trabalhar num país, onde as "jornas" de trabalho são das mais longas da União Europeia, na correspondente directa, de infelizmente, termos os políticos e gestores mais incompetentes da União, na óptica do interesse público, pois para si e para os seus accionistas são competentíssimos.

Ou seja, o que acontece um pouco por toda a Europa e em Portugal é por demasiado evidente - por ter um povo mais amorfo e mais fácil de subjugar - são que as minorias que vivem de facto acima das suas possibilidades retiram rendimento das maiorias que vivem abaixo das possibilidades em que deveriam viver. É o problema da distribuição dos rendimentos nacionais que cada vez está mais distorcida e em Portugal esta não distribuição é gritante, pode-se dizer mesmo que é criminosa.
O governo que deveria representar o país, é demasiadamente fraco no contexto internacional e completamente dependente dos grandes grupos económicos e financeiros. A margem de manobra que têm é mínima e apenas passam as orientações que recebem de quem tem o dinheiro e o poder de criá-lo.
Em Portugal, por exemplo, chega a ser desesperante ver esses dois representantes - Passos Coelho e António José Seguro - que por via política incumbe-lhes a aplicação e comunicação da austeridade. São figuras inócuas, parecem máquinas que dizem o politicamente correcto, conforme os ventos que sopram do dia.

Por outro lado, num jogo maior e não entrando em teorias de conspiração rebuscadas, fica evidente de que esta crise tem uma Agenda.
Quando em 2002 criou-se o Euro os países europeus da zona euro conseguiram recorrer a todo o crédito possível e impossível por "beneficiarem" de notações de rating elevadas. Permitiu por um lado aos políticos mais corruptos venderem os seus poderes de decisão, como por outro lado, as grandes empresas colocarem "os seus políticos" em posições chave na decisão.

A suposta Agenda continua o seu processo, de país em país, passando agora para uma fase em que se pisam as leis e normas em vigor, desrespeitam-se acordos laborais e de empresa unilateralmente, reduz-se o rendimento anual dos cidadãos e aumenta-se a escravização laboral.
Começam a haver mudanças de governo sem eleições por imposição dessa coisa que não tem rosto, os mercados internacionais.
Governos tecnocráticos, ou melhor, funcionários dos grandes conglomerados que operam nos tais ditos mercados.
Na Grécia, Georges Papandreou foi substituido por Lucas Papademos que fora o governador do Banco Central Grego que em conjunto com o Goldman Sachs "ajudou" a Grécia a falsear as contas da dívida soberana.
Na Itália, Berlusconi por Mario Monti que já esteve ligado ao Goldman Sachs, bem como Mario Draghi recentemente eleito presidente do Banco Central Europeu.
Tudo boa gente! Como se vê!

As pessoas têm de ter a real noção do que enfrentamos. Berrar contra os funcionários, até pode ser engraçado mas, de pouco vale, porque o verdadeiro inimigo dos povos tem um stock imenso de funcionários prontos para a reposição.

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Look Out

De domingo para segunda é a noite em que os espíritos têm rédea solta, por isso acenda-se uma velinha à janela, bem amparadinha para que não caia, com os ventos que sopram.
Bem, na verdade, são todas as noites e todos os dias, há que preservar uma certa humildade contextual e enquadrada no mundo em que se habita.
Se o virmos - mundi - de olhos bem abertos, até parece..., que afinal, já vivemos no inferno sacro-santo. É sacro e é santo, daí a ilusão do paraíso.
Vivemos todos muito bem com isso, nem que se tape um olho com a mão e com o outro olho enganamos a mente de que isto está tudo bem.
Para o mal, se desculpa que é o destino.
No Chade, território que por baixo do chão, rico em petróleo, por cima as pessoas morreram de fome, enquanto terceiros lucraram imensamente, principalmente em dinheiro. É este o mundo em que vivemos e é esta a cor do dinheiro, manchada de sangue, da morte de outros.
Agora "the million dolar question", mas quem é que quer saber disto?

Por outro lado, Hankey Bannister estava no meio do campo de cócoras, pensando eu que estava a cagar, dessa forma perguntei-lhe - Ó Hankey, estás a cagar?
O qual me respondeu prontamente - Não, estou a ver o horizonte.
Eu, retorquindo - E estás a ver o arco-íris?
Ao qual me responde - Não, estou a ver uma velha, muito velhinha, com uma velinha na mão, será que te já esqueceste?
Ao que respondo - OK. Zero Kills.

Mesmo não matando ninguém, hoje morreram milhares de milhões de seres vivos, contando até com vírus, e por incrível que pareça, nasceram outros tantos.
Como corolário, isto já é assim, há muitos anos, vidas e vidas, umas após outras... Tal como as mortes.
Que se abram as mentes e abracemos o desconhecido...

domingo, 13 de novembro de 2011

11.11.11

Na passada sexta-feira, dia 11 de Novembro de 2011, ocorreu a 4ª fase de um processo que começou em 2007, processo esse, que vai mudar, porventura de forma cataclísmica, a nossa maneira de viver o mundo e talvez a forma como se "lotus organize".

Quem ainda não foi apanhado pelo vírus da cegueira mental, apercebe-se que de há uns tempos para cá, que as notícias têm sido sempre a descer, independentemente, dos "flashes interviews" dos cagados líderes europeus que protelam inocuidades, discursos vazios e linhas do politicamente correcto para papalvos absorverem.

Se em 2007, alguém dissesse o que estaria a ocorrer actualmente, seria automaticamente apelidado de louco ou de catastrofista, na verdade, é mesmo real ... e vai continuar ... e cada vez mais rápido, e cada vez mais forte. O martelo está a ficar mais pesado na correspondente proporcionalidade de os povos encaixarem as cacetadas.
Faz parte do processo existirem pessoas que só apre(e)ndem quando marram com a cabeça contra a parede e algumas têm de marrar com muita força, até fazer sangue.

Queiramos ou não, o processo continua na sua marcha, no dia 11.11.11, abriu-se mais um vórtice energizador deste planeta, mais concretamente, no Arkansas - E.U.A., o cristal da platina e da comunicação, mudando mais um pouco os ADN's de todos os seres vivos que compartilham este condomínio fechado. Ver o programa completo de festas aqui no - O despertar dos cristais de Atlântida.

2012 está aí na forja e sem dúvida nenhuma, que vivemos tempos fascinantes!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Patefecit


Sempre vivemos sob chapéus de ideias dominantes. Individualmente ou colectivamente, atendendo aos níveis evolutivos desta espécie, colocada assim que meio perdida neste planeta e à medida que vai formando redes cada vez mais complexas de sinapses entre os neurónios, sem sombra de dúvida, que ainda estende a mão para se segurar na protecção que instintivamente entende que lhe proteja das agruras e principalmente lhe indique um caminho a seguir. Assim sente-se preenchida e fica imbuída de um certo sentido de vida. Extremamente adaptável, copia modelos sociais conforme a zona geográfica por onde pulule e pela conjugação de factores, sente-se membro dum grupo, absorvendo ideias e pensamentos dominantes, quer pelo status e pela classe social onde se sinta inserido. Ou seja, tem muito a ver, com a localização geográfica onde se é atirado para a vida e na classe onde matura física, psicológica e sentimentalmente.

Tome-se a seguinte palavra como somatório de outras três, para que se tenha uma ideia, pensene como conjugação de; pensamentos, sentimentos e energia.
Um mesmo pensamento, pode-se tornar diferente noutro espaço e noutro tempo, ao mesmo tempo que ocorrem sentimentos e se conjugam energias nos mesmos espaços e tempos, e noutros em contextos diferentes, nas aprendizagens que resultam per si, individuais e conforme a interpretação que cada um dá por si. Ou seja, é um mundo de múltiplas sensações...
Tomando a questão do pensene, temos o holo-pensene, ou doutra forma o pensamento dominante, agora sabemos, que é mais do que o pensamento. É também sentimento e energia grupal.
Todos sabemos determinar o holo-pensene de uma determinada empresa ou de um bairro, ou até de um país e em traços largos, até de um continente.

Enquanto na Europa, no início da década, um conjunto de países apostaram numa moeda única, sem crerem que economias com ritmos diferentes, com sistemas jurídicos com os seus próprios ADN's, forjaram a prazo, o seu próprio fracasso.
Em linhas muito gerais e de forma que o senso-comum permita compreender, consideremos um individuo normal, com o seu trabalho quotidiano. Através do seu salário, compra as suas mercearias, os panadinhos da Iglo e o chá de cavalinha, ao mesmo tempo, através da sua capacidade credíticia consegue adquirir o seu apartamento T2 e um veículo automóvel que fica a pagar até perfazer 80 anos.
Agora, imaginemos que perante este indivíduo, surgia um tio muito rico que se prontificava a ser seu fiador. A sua capacidade de crédito era n vezes multiplicada, talvez comprasse um Porsche ou um Ferrari, em vez de um apartamento em Odivelas, adquirisse uma vivenda no Estoril e por aí adiante. A certa altura, dá um amoke ao fiador, e este afirma que já não paga.
Nesta analogia muito grosseira, mostra o que se tem passado na Europa, desde a criação do Euro, que os países do sul têm tido acesso a crédito muito barato, por serem elementos de um grupo maior, e daí lhes permitiu endividarem-se de forma alarva, consoante as promessas eleitorais dos respectivos partidos políticos que foram gerindo, para nossa desgraça, nas formas mais corruptas possíveis, enriquecendo meia-dúzia de empresas, onde eram, são e poderão ser seus colaboradores.

A Alemanha fiadora, não quer assumir mais, as responsabilidades de outros. Apesar de os ter ajudado a afundar. Deu crédito a Portugal para-lhes comprar dois submarinos, a Grécia comprou seis. Aliás os gastos da defesa grega sempre foram sumptuosos, devido ao medo turco. A grande questão, é correr atrás do dinheiro. Ele - o dinheiro - saiu da Alemanha e voltou na forma de amortizações e de compras que impulsionaram a indústria germânica.
E quando se ouviam vozes de alguns incautos dirigentes políticos alemães do tipo; os gregos que vendam as ilhas, os gregos que saiam do euro, etc...
Bastou a bandeira do referendo grego, para tudo tremer. Afinal se a Grécia sair do euro, não só o Euro, mas como, todo o status quo da União Europeia cai, tal como um simples castelo de cartas.

Voltando ao conceito do holo-pensene, uma certa elite criou e tem mantido por gerações as tais linhas de pensamento dominante.
A rentabilidade e o lucro acima de tudo. Tais ideias foram tão bem vendidas que trespassam as nossas sociedades em todos os seus espectros.
O doente, deixou de ser um utente, passando a ser um cliente mensurável na sua rentabilidade.
Um trabalhador/empregado/colaborador não mais é do que uma identificação numérica em código de barras, tal como uma mesa, um candeeiro ou uma peça de máquina substituível, logo que "avarie".
O consumidor final, passou a ser encarado como uma peça manipulável que adquire um produto que não precisa.

Neste verdadeiro jogo de casino, os vários intervenientes políticos dos mais variados países, que apenas proliferam larachas inócuas do politicamente corrente sem substância alguma, são apenas ferramentas de patamares superiores, quase inantingíveis, sem rosto. Raras vezes, têm pontos de contacto, como as muito publicitadas reuniões Bilderberg e todas as outras que ocorrem fora do calor dos holofotes mediáticos. Não são eleitos, mas elegem sob os seus altos patrocínios e têm na mão o maior negócio do planeta, a criação do dinheiro a partir do quase nada.

Ao que se levanta uma singela questão, constatando que existe uma agenda e uma mão inteligente que orienta um fio condutor "desta crise", a questão tem a sua pertinácia derivada da sua essência no tempo e de outros elementos.
Será que contaram com os factores de imprevisibilidade e com todos os imponderáveis subjacentes?



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A bomba atómica helénica


No início desta semana, o primeiro-ministro grego Georges Papandreou, divulga que o seu "governo" aprovou a realização de um referendo nacional, relativo à aceitação ou não, de um novo pacote de "ajuda" externa, também entendido como, plano de resgate, ou uma espécie de "ai Jesus!".
Crendo pelo estado anímico do povo grego a esta altura e pressupondo-se que o referido referendo irá desembocar num rotundo não, a Europa, principalmente, entrou em pânico nos seus variados desígnios fiduciários.
Ao mesmo tempo, que o governo grego, demitia em simultâneo todo a sua chefia de topo militar, receando um golpe militar. Eles "andem" por aí.

Os tontos líderes europeus, que de cimeira em cimeira, vão anunciando medidas para salvar o euro. Na verdade, quando todos se juntam e jogassem dominó, o efeito seria o mesmo, umas boas horas de convívio e pouco mais. Sem dúvida que andam a correr atrás da bola, incapazes de decidir, reagem. Pelo se que tem visto, às cegas, aos apalpões, estão perdidos e à nora.
São intermediários de um jogo maior, sem saberem muito bem, em que barco estão metidos.
São financiados indirectamente por uma elite, sob formas de patrocínio dos seus partidos políticos, que ao mesmo tempo controlam os media, que os impulsionam e que ao mesmo tempo os levam à lama. Basta lançar o boato de que fizeram broches a putos ou que violaram secretárias.

Neste patamar, estão todos comprometidos. Comprometeram-nos, uns de uma maneira, outros de outra. Ao mesmo tempo que ficam semi-obrigados de resguardarem-se uns, quando por outro lado, protegem outros.
Dessas e doutras formas, as margens de manobra ficam reduzidas e assim, as grandes corporações, vão absorvendo as empresas públicas da Grécia, as de Portugal já estão calendarizadas, as irlandesas, depois as italianas e espanholas, tudo num efeito dominó. Que afinal, ao que parece, tudo isto já estaria agendado e estudado.

De salientar, que mesmo que haja, algum tipo de programa, e veja-se que desde 2007, tem sido sempre a descer, questiona-se, se contaram com os factores imprevisíveis, os imponderáveis e os factores aleatórios que se multiplicam em razões geométricas?
Quando assistimos, a pseudo-líderes armados em artolas como o monsieur Sarkozy a afirmar directamente a outro estado soberano, que a salvação só tem uma alternativa, comprovamos o pânico e a total incompetência de quem se julga de que tem o mundo na mão. Santa ignorância!

Quando também no início desta semana, se celebrava o nascimento, do 7.000.000.000 indivíduo físico neste planeta. Houve vários países que reclamaram para si o evento, que só por si, é quase impossível de determinar.
Esta elite que governa actualmente o planeta e que tem o melhor negócio do mundo, que é o de criar dinheiro, através do controlo da impressão de notas, também têm vindo não só a defender como a implementar as mais variadíssimas teorias eugénicas - redução da população.
Muito provavelmente, poderíamos estar a celebrar o 8 ou 9 bilionésimo cidadão.

Querem-nos seres escravos e não seres pensantes, passando a ideia de que as pessoas em geral é que são as culpadas disto tudo.
De viverem acima das suas possibilidades e de nascerem como ninhadas de ratos nos apelidados países do Terceiro Mundo.

Não deixa de ser curioso, de que a mudança do paradigma vivencial das sociedades se (re)inicie na Grécia.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Vítima mortal em assalto no Barreiro


Entre as 4h e 5h de madrugada de hoje, ocorreu um assalto na pastelaria OVNI no Barreiro. A pastelaria também tinha uma pequena papelaria, sendo um estabelecimento que começava a funcionar de madrugada, pois tinha fabrico próprio.
Ao que parece, quando o proprietário do estabelecimento se preparava para abrir as portas para mais um dia de trabalho, terá sido surpreendido por três assaltantes. O empregado - vítima mortal - terá acorrido em ajuda do seu patrão, supondo que além da relação laboral teriam uma relação de amizade de longa data, foi esfaqueado de tal forma que viria a falecer. O proprietário também esfaqueado, foi já sujeito a cirurgia, desconhecendo-se a este momento o seu estado.
Àquela hora no estabelecimento comercial, muito provavelmente, ainda não haveria dinheiro em caixa e segundo parece, os assaltantes levaram um televisor plasma, tabaco e alguns objectos. Relatam algumas edições on-line que os assaltantes já foram apanhados na zona do Seixal pela Polícia Judiciária. Consta que já possuem longo cadastro criminal e que já tenham passado pelas enormes mãos largas da nossa justiça. Neste caso, havendo crime de sangue, talvez possam ficar detidos.

A grande questão em Portugal, é toda a legislação criminal, principalmente a aplicabilidade das penas, em que são os próprios aplicadores das leis que têm de fintar, um complexo e excessivamente garantista sistema penal.
Os designados "grandes" safam-se às malhas da justiça com toda a facilidade, por outro lado, este tipo de crimes que erradamente são designados pelos "pequenos", pois não são pequenos, são bandidos; não roubam comida para dar aos filhos, não é aquela pequena fuga aos impostos ou à multa de trânsito. São bandidos, são filhas da puta que se escondem nos bairros sociais, são maus e por vezes extremamente violentos por nada. Têm dinheiro e conseguem arranjar "bons" advogados para os safar ou minimizar a pena. Não é a pobreza que os alimenta, mas sim, servem-se do pretexto da pobreza para cometer crimes.
Desde explorar prostitutas, ao tráfico de droga, ao pequeno/médio assalto, a maior parte vangloria-se dos seus feitos.
Apesar de em muitos bairros sociais, onde impera a pobreza e a miséria, exista muita gente que luta todos os dias no seu trabalho, onde muitos se agrupam em associações de moradores, culturais, onde com muito esforço tentam puxar principalmente os mais jovens num enorme esforço de inverter o ciclo, e onde o Estado falha muito no apoio destes esforços heróicos.

Portugal, além de ter um problema colossal, com a sua justiça, ferramenta fundamental de regime e de soberania, tem um enorme tabú em matéria de segurança, por via de ter sido um país saído de um regime fascista com recorde no espaço temporal, 48 anos.
Onde as forças políticas, põem as mãos pelos pés, desde a esquerda que puxa pelo o 8 e a direita pelo o 80. É uma questão onde notoriamente falta o discernimento e o bom-senso pragmático da realidade das situações. Desde as mais angelicais teorias filosóficas de reinserção social ao extremo do regime policial.
E isto é o busílis do problema. Sempre que exista uma actuação policial, a mesma, significa logo, repressão. Este nó, na sociedade portuguesa é ainda muito difícil de desatar.
Quando se perspectiva que o crime vai aumentar, nomeadamente o violento, tem de se desburocratizar processos policiais e mais difícil "mexer" na legislação, pois quem vai sofrer mais com este tipo de situações será a classe média, aquela que sustenta verdadeiramente o Estado. Pois os ricos, poderão pagar segurança privada e sistemas de segurança mais onerosos.

A displicência do Estado nesta matéria abrirá caminho invariavelmente a que sejam os próprios cidadãos sozinhos ou agrupados, que façam a justiça pelas próprias mãos deitando por essa via o Estado de direito pelas ruas do acaso e do momento. A fronteira desta temática é muito ténue.
Vai ser difícil julgar um indivíduo que perante o perigo de morte por um infractor das mais elementares normas do Estado de direito, mate o opositor e como dizia um juíz "primeiro certifique-se que ele esteja morto e depois meta-lhe uma faca na mão para reforçar a legítima defesa".
E nós até temos bons polícias, como a unidade do Grupo de Operações Especiais - GOE, tem é que se ter cuidado é com a politização das polícias, esse é outro assunto, também complexo.

Perante tudo isto, não poderia de estar em completa concordância com a declaração do criminologista Barra da Costa no Jornal de Notícias de 2008/08/30;
"Portugal é hoje um paraíso criminal onde alguns inocentes imbecis se levantam para ir trabalhar, recebendo por isso dinheiro que depois lhes é roubado pelos criminosos e ajuda a pagar ordenados aos iluminados que bolsam certas leis".

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Seráfica hipocrisia


Com todo o ar mais seráfico possível, os mais variados opinion makers portugueses dizem em uníssono que a populaça em geral vive acima das suas possibilidades.
Na verdade, as possibilidades dos portugueses, em termos médios, sempre viveram a possibilidade de salários baixos como comprovam alguns índices económicos, que para comprarem a merda de um frigorífico ou de um fogão, têm de recorrer ao crédito.
Não falando das filas escondidas nas traseiras das santas casas de misericórdia, com sacos do pingo doce ou do continente, na esperança de serem preenchidos, lembrando outrora, que foram atirados para a merda por filhas da puta que esquizofrenéticamente tentam "o tudo por tudo" para agradar hierarquias com números competitivos, e que mesmo assim encerram unidades de negócio, comentando entre si, que há gente parva e que acredita no Pai Natal.
A realidade da sopa dos pobres na almirante reis, quando ao mesmo tempo os funcionários do BdP, dos seus gabinetes vislumbram filas cada vez mais longas, num país que já vendeu em pedaços a sua soberania.
Mas que tamanha vergonha!

Há coisas incríveis e que se tornam incrédulas perante toda a passividade de um povo anestesiado, sem falar do rol de queixinhas, como muitos gostam de apregoar.
Uma das queixinhas, que pela mentalidade dominante não devem ser levantadas é a questão do PPR de Miguel Cadilhe que impôs para presidir ao BPN, quando todos já sabiam, que o referido banco estava na completa falência, o ladrão impôs um PPR de dez milhões de euros. O sacana, considerado pelo establishment como pessoa séria e de currículo académico ímpar, nem esteve lá meio ano, mas ficou com a grana. Mas que granda filha da puta do caralho, sem falar da parte ética e moral da questão e não obstante da informação de todo um quadro negro da instituição. Isto apenas é um exemplo, uma parte de muitas ...!
Que hoje, idosos com muitas dificuldades para pagar os seus remédios na farmácia, pagam a sua injusta quota-parte.
O BPN, foi um regabofe de tal forma escabroso, que todos nós pagamos, mesmo que muitos de nós não nos apercebamos. Um regabofe, onde se passearam, principalmente, ex-ministros da maioria de Cavaco.
As leis têm de ser cumpridas, a experiência histórica diz, que mais tarde ou mais cedo e de uma forma ou de outra a justiça impera, na maior parte das vezes, na sua forma mais cega.

Por outro lado, o socialismo maçónico, conduzido pelo PS, agravou ainda mais a desgraça deste país. De facto a entrega de Portugal a estes dois partidos políticos, PS e PSD, revelou-se um desastre total, com os resultados à vista de todos. Verrascas do pior, numa linguagem mais contida, até comeram meninos em festas, os verrascas.

Um e outro, desmantelarem a parca indústria portuguesa, desde as fábricas de sabões, às da borracha. Quem conheceu o Poço do Bispo em Lisboa de outrora, sabe do que se fala.
Um país com condições climatéricas ideais para a produção de cereais, destruíram essa capacidade produtiva, para agora comprarem através de crédito externo, as necessidades cerealíficas da população.
Por falar em socialismo, mas que merda é essa da fundação Mário Soares? O que é que apresenta, o que é que produz, para justificar as subvenções que recebe?
Porque é que os media tanto defendem Mário Soares, tal como a classe política em geral? Quando na verdade, foi um dos primeiros obreiros da desgraça nacional, seguido por Cavaco e depois por avulsos do PS e do PSD.
Porque chegamos a este ponto? Não há acasos nem ocasos, mas sim, responsáveis que nos levaram a este ponto e que ainda estão a tempo de ser responsabilizados, não só politicamente, como criminalmente.

Com tudo isto, vêm agora os actuais seráficos ministros da actualidade, donde se destaca o da economia. Álvaro Santos Pereira, que deve ser uma pessoa muito interessante, que veio dos meios académicos do Canada e que até escreveu um livro sobre Portugal e cuja cientificidade é por demais reconhecida, falta-lhe um pequeno pormenor que não de somenos importância, a aplicação prática das teorias ao dia-a-dia real das pessoas. É um teórico, onde lhe falta perceber que o Canada não é Portugal. A empresa, o pensionista e o assalariado canadiense é conjucturalmente diferente do português.

Álvaro, Gaspar e Coelho, o ultra-liberalismo do qual são adeptos faliu, basta ver na televisão, e depois, entre a teoria das salas de universidade e a realidade do dia-a-dia vai uma grande diferença. Meus caros, matar a economia e depois esperar que ela cresça, só com drogas que ainda não foram inventadas!



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Outro lugar


Num primeiro momento, fugir, para outro lugar.
Só depois se toma a consciência, de qual outro lugar, a bem ver, queria-se estar noutro lugar, num lugar diferente. Estar-se no que está dá por vezes uma "gastura" e dela sai a vontade de ir para outro lugar. Muitas vezes, faz-se isso mentalmente e aí vai-se construindo outro lugar, somente pela mente.
Benfazeja, que se faça esse exercício todos os dias, todos... se pensa quase sempre noutro lugar, em estar noutro lugar.
Como dizia o brilhante e saudoso António Variações;
- Estou bem só onde não estou, porque só quero ir, onde não vou...

De facto, o outro lugar, onde queremos ir, pode ser, o lá longe, muito longe, na casa amarela... e azul. Uma fotografia plantada no nosso subconsciente, da areia e do mar, uma espécie de ilusão do paraíso.

A sensação, às vezes, naquela necessidade estranha, mas real por ser sentida, de fugir ocorre-nos, de tal forma que por vezes não cabemos em nós próprios e isso resulta da nossa imensidão, do caminho já percorrido das múltiplas vidas que temos como histórico. Caminho sinuoso, é certo... mas a evolução é isso mesmo, ultrapassar barreiras cada vez maiores. Há quem se esqueça, que no nosso DNA ainda esteja lá plasmado, o medo de cair que vem do tempo em que éramos macacada a saltar de galho em galho pela floresta.

Contudo, há quem deseje morrer, seja por doença física incapacitante ou na previsão dela não queira perder a sua liberdade física, os há pela queda anímica generalizada da vida, outros em pressão total das circunstâncias da vida e outros caídos na emboscada da falsa expectativa que primeiro pode levar à loucura, porque ganha vida própria, e numa outra qualquer fase leva ao desejo do termo da vida num instante. Noutro lado, em outro lugar, também há quem implore pela vida, principalmente na cama de um hospital. É uma dicotomia que vem da história de cada um.
Não existe maneira mais coerente ou incoerente, é uma decisão individual, seja ponderada ao longo do tempo ou repentinamente. Faz parte do processo.
Nesta área, normalmente avolumam-se, os conselheiros, os pedagogos e toda uma panóplia de gente, que no fundo, passa a mensagem do coitadinho de ti não faças isso.
Na maioria das situações, quase nunca se faz a avaliação mesológica do indivíduo, e pode até ocorrer, que um indivíduo até tenha planeado isso mesmo antes de nascer, ou levar uma existência física que combatesse esse desfecho com probabilidade elevada de ocorrer. É por si próprio, que o sujeito tem de perceber, porque senão, será indubitávelmente noutra vida, a mesma história e noutro lugar.

Voltando ao medo de morrer, a raíz de todos os medos, imagine-se, que noutro lugar, noutras dimensões mais sutis, sem existência de matéria física, tal e qual a conhecemos, que hajam indivíduos e são aos milhões, que não querem voltar renascer neste planeta, pode-se até dizer, que ao contrário do medo da morte, têm um medo tremendo de nascer.
Na verdade, o medo varia conforme a manifestação existencial de cada um, ou pela dimensão energética onde reside num espaço de tempo, pelo interesse de momento, pelo medo do desconhecido e pelas avenidas do prazer que o seu situacionismo agradável o permita.

Fora, tudo o que vai além dos 5% cento do universo que conhecemos e vemos, pois entre a matéria e a energia negra que desconhecemos, existe toda uma panóplia de cerca de 95% de coisas além da nossa percepção, ou seja, o que quer que seja que já exista, para nós espécie humana é totalmente desconhecido... Sabemos é que existem outros lugares, além deste.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Eles não sabem que o sonho...


Após várias mensagens inócuas, tais como as do presidente da república portuguesa, em que temos de nos empenhar em fazer o trabalho de casa, de que não nos devemos resignar e que não podemos desistir lutando contra a resignação. Na verdade, são afirmações que valem o que valem, ou seja, em termos práticos valem zero.
Esta tem sido a "regimenta" seguida pela classe política dominante, pelos media e os comentadores avençados. Uma espécie de politicamente correcto, um discurso podre fantasiado de positivista, o discurso da formiga e da cigarra, que temos de ser muito poupadinhos, para viver um futuro melhor.
Na verdade esse discurso já tem barbas e o tal futuro nunca mais chega. O futuro que se vai tornando presente, não é terra prometida, mas sim, o pior, de tal forma que parece que quanto pior melhor.

Tudo isto está ao contrário e à qualquer coisa de errado nesta história, porque afinal são as cigarras que governam sobre as formiguinhas trabalhadoras, têm o displante de fazer parecer que a culpa são das formigas que comem muito, trabalham pouco e só choram direitos. Mas afinal, são as formigas que trabalham e dão os lucros às cigarras. Agora fazem passar a ideia às formigas que têm de trabalhar ainda mais, comer menos e com menos condições, tudo isto num lema de fundo de esforço patriótico.
Só que as formigas perguntam:
- Porque é que além de trabalharmos ainda temos de pagar os desvarios das cigarras?
- E porque é que para as cigarras não há crise?
Agora andam-se por aí a levantar algumas vozes que dizem, atenção; se as formigas se revoltarem vão levar no focinho.

Enquanto isso os líderes europeus, continuam numa roda viva de reuniões e cimeiras, propondo mais medidas de austeridade, o paupérrimo discurso de reduzir e reduzir. Na realidade, eles não sabem o que fazer, estão a acabar com a europa, adiando o inevitável com medidas avulsas aqui e ali.
Estão a secar tudo à sua volta e aumentando os índices de pobreza e escravidão dos povos.
A Grécia vão afundá-la ainda mais, com mais empréstimos, quando já mataram a economia grega que era fundamental para o país recuperar. De tal forma, que mesmo se a economia grega crescesse a 8% ao ano, demoraria décadas para recuperar e pagar os seus compromissos, algo que é completamente impossível nas circunstâncias actuais.
O efeito dominó que o colapso grego originará, irá tornar "inglório" todas as medidas de austeridade que os outros países têm tomado. Dessa forma, no caso português, que será um dos primeiros a tombar por arrasto grego, caem por terra todos estes cortes do subsídio de natal, o aumento do I.V.A. e por adiante.
Estes colapsos sucessivos que irão decorrer, vão também arrastar os seus credores, tal como já vemos o primeiro a vislumbrar-se, o banco franco-belga Dexia, um dos maiores da europa, mostrando afinal, que os testes de stress que fizeram à uns meses atrás não têm qualquer relevância.
Esta espiral negativa vai arrastar quase tudo e muito poucos se ficarão a rir.

Eles não sabem nem sonham que o sonho comanda a vida e que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança...



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

sábado, 1 de outubro de 2011

Alessio Rastani e a entrevista à BBC


Na segunda-feira passada numa curta entrevista à BBC, Alessio Rastani pelo que afirmou, criou mais um fenómeno na internet. Fenómeno que trespassa as redes sociais, principalmente, o Facebook e o Twitter.
Na entrevista, ao que parece, em directo afirmou frases fora do padrão normal do que se chama o politicamente correcto. Em boa verdade, disse a verdade, crua, tal como ela é.

Apresentado como um experiente trader do mercado e com indicadores das principais bolsas a correr pelo écran, foi afirmando em diálogo com a jornalista BBC, frases explosivas como;
- Esta crise é um sonho para fazer dinheiro.
- Há três anos que sonhava todas as noites com uma recessão como esta para poder ganhar mais dinheiro.
- Os governos não dominam o mundo. O Goldman Sachs domina o mundo.

Esta última, por ser proferida de forma tão directa, resulta à primeira vista, como uma frase tão descabelada, como sem sentido para ser levada a sério.
Mas, numa análise mais profunda e congruente, o facto, é que o banco Goldman Sachs, ajudou nos últimos anos a falsear, em consultadorias xpto expertize, as verdadeiras contas da Grécia.
Tal facto, é de forma tão grave que deveria levantar a questão da pena de morte, sobre os responsáveis que efectivaram durante anos, aquilo que resultou hoje, num facto insofismável.
Tal evento foi o gatilho das dívidas soberanas, logo após a crise do sub-prime, que pode e já está a lançar o mundo num verdadeiro caos, primeiro pelo efeito de contágio que já está a provocar e pelo efeito dominó que invariavelmente irá desencadear, apesar de ainda haver muito boa gente que não tem a noção da gravidade da questão grega no relativo à economia mundial. Acha-se piada!
Apesar desta informação ter circulado - o falseamento das contas gregas - pouco interesse gerou, grande parte devido a hipnose geral, colectiva e muito bem montada operação de anestesia global.
À laia disto, seria muito interessante, ser do conhecimento público, os accionistas do referido banco, os directos, mas principalmente os indirectos.
Outra frase forte que resultou dessa entrevista foi "...que dentro de um ano, as poupanças de milhões irão desaparecer...".
Esta é a mais grave e a mais verdadeira. De facto, as nossas poupanças são geridas por bancos e seguradoras, que investem nos mercados de capitais para criarem valor a esses bolos de dinheiro. Só que com os sucessivos mini-crashes bolsistas, vão derretendo todo o valor das carteiras de fundos de pensões, um pouco por todo o mundo, a prazo todos esses mealheiros irão-se desvanecer.
Mas não desaparecerão, apenas vão mudar de mãos, irão para aqueles que têm apostado fortemente nesta crise, surrupiando de forma "legal", milhares de milhões de descontos de trabalhadores, um pouco por todo o mundo.
Engenharias financeiras de tal modo complexas, que a massa geral, um pouco por todo o mundo ( outra vez ), nem se aperceba e não perceba os rostos de quem lhe subtrai o que é seu por direito.

Voltando a Rastani, ou houve um tremendo erro de casting por parte da BBC, ou é a velha técnica de descredibilizar a ponto estapafúrdio, o mensageiro da verdade nua e crua.
É contra-contra-contra... informação.

domingo, 25 de setembro de 2011

A questão madeirense e a santa hipocrisia


Na semana passada, o Portugal político, dos media e dos comentadores especializados, acordam para um facto novo e desconhecido. Ao que parecia e constatando o chinfrim frenético habitual, descobriu-se que a Madeira tinha escondido, ou melhor, ocultado um avultado buraco financeiro. Os intelectuais de sempre começaram a atirar miles de milhões ao ar, como de costume, são um, não são 4, são é 7, não não, são 5 e com todo aquele ar muito seráfico de quem fez todas as contas de forma rigorosíssima, quais mestres do cálculo financeiro.
Até o Presidente da República, que cada vez mais, se vem mostrando como uma nulidade total, veio a terreiro afirmar que a Madeira ocultou informação ao BdeP e ao I.N.E., veio também, o Procurador da República, Pinto Monteiro, outra nulidade total, a afirmar aos microfones dos jornalistas, que agora é que era, que agora, de facto havia indícios criminais e por causa disso iria abrir um inquérito criminal, sem levar em conta, a importância que isso tem neste país.
Fora toda a carneirada intelectual política que consta nas folhas de vencimentos das 3 cadeias de televisão portuguesas, com todo o ar de virgens ofendidas relativamente à questão da Madeira ter ocultado, o verdadeiro défice orçamental da região.
E nesta maré opinativa, foi arrastada a opinião pública que no seu conjunto é pouco esclarecida, teve sempre a ideia que, o Alberto João, é que os sabe levar.

Mas que santa hipocrisia!

Na verdade, toda a gente sabia do descalabro da dívida da Madeira, aliás, os que sabiam foram os mesmos, que fizeram o descalabro da dívida da república.
Não há, nem existem financiamentos, ou empréstimos de centenas de milhões de euros, que se consigam ocultar. Deixam rasto, informação e registos.
Perversamente, esta situação favorece politicamente Passos Coelho, que sai com a imagem reforçada, de quem quer por as contas em ordem, de não pactuar com ilegalidades e em suma, o austero responsável. E por mais incrível que pareça, esta imagem vende.

Há uns anos atrás, foi criada a política do "endividamento zero" para a região da Madeira, pela a então Ministra das Finanças - Manuela Ferreira Leite do PSD, a que a região contornou esta política com a criação de empresas, como as Sociedades de Desenvolvimento que dessa forma conseguiram obter financiamento externo.
Tal como nas autarquias continentais, que através da criação das empresas municipais, conseguiram fazer um dois em um. Por um lado contornaram a política restritiva do endividamento e no lado político conseguiram afectar mais tachos dourados às figuras políticas, nos lugares de administração das referidas empresas, assim sendo, cada feudo regional compensava os variados equilíbrios partidários de zona.
Em boa verdade, o que se passou na Madeira, passa-se por todo o país continental, ou seja, factualmente, a merda é mesma.
Na Madeira, obviamente foi às claras, de tal modo, que no parlamento regional, chumbaram a lei das incompatibilidades, veja-se que os partidos assentes no parlamento autónomo são braços dos partidos do continente, lei surreal que permitia a dirigentes com responsabilidades governamentais que gerem a coisa pública, ao mesmo tempo, ter os seus negócios privados.

Há quem vá à Madeira, e ingenuamente, diga que de facto vê-se a obra. O que na verdade se vê, são estradas e construção civil que apenas beneficiaram construtores que cirandam à volta da famiglia Jardim, pois a pobreza continua lá e atroz. Não é por acaso que a Madeira continua a ser uma das rotas preferidas dos cruzeiros das Gay's Parade para se relacionarem com meninos, dito da forma mais simpática possível.

De buraco em buraco, o país vai-se afundando de tão esburacado que já está. Tal como o Titanic, parece que o nosso destino é o fundo do oceano atlântico.
A dívida da Madeira ainda é maior do que se fala, tendo em contas facturas com diferimento temporal à volta dos 3 anos.
O buraco do BPN, que ainda não se sabe verdadeiramente a sua real extensão.
O Millennium BCP, onde a administração de outro Jardim, fizeram vigarices incríveis, falsearam as contas do banco, manipularam a bolsa... E por baixo do tapete, o que ainda haverá?
As empresas municipais no seu conjunto, alguém sabe ao certo da sua dívida total?
E as crateras das obras públicas e da construção civil das últimas décadas com a corrupção inerente?

A credibilidade do país está ao nível como do ex-autarca de Marco de Canavezes, Avelino Ferreira Torres à saída do tribunal que lhe ilibou de todas as ilegalidades de que era acusado.
- Sejam sérios, sejam sérios, pelo menos uma vez na vida!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A guerra que você não vê


Há poucos dias atrás celebrou-se o décimo aniversário do atentado terrorista de 11 de Setembro de 2001, donde o facto mais relevante foi a queda das torres gémeas designadas por World Trade Center em NY, o 9/11 que mudou o mundo, para pior, diga-se de passagem.
O atentado foi terrorista e dele morreram milhares de pessoas, a grande dúvida subsiste; quem o ordenou, quem o planeou e quem o executou? Dúvida que permanece ainda no ar, perante todas as incongruências dos factos e das investigações semi-boicotadas, muitas delas efectuadas para baralhar e orientar a opinião pública para meias-verdades.

O documentário que segue em baixo, foi puxado do blog de Daniel Simões - Naturologia, realizado pela cadeia de televisão britânica ITV (???), mas a reportagem é extremamente incisiva, focando principalmente, os jornalistas de topo dos maiores grupos de média norte-americanos e britânicos, no relativo ao tema da enorme campanha de propaganda levada a cabo pelos líderes de então, a dupla famigerada, senão diabólica, Bush-Blair, para a invasão do Afeganistão e do Iraque.
Alguns jornalistas, reconheceram que deveriam ter sido mais assertivos, outros torcem-se mais para admitir que não estavam tão errados mediante a informação de que dispunham à época.
Mostra a parte que os povos da chamada comunidade internacional não viram.
As imagens das crianças mortas, soterradas, ameaçadas e das que ficaram sem pai nem mãe.
Ao que parece, as bombas amigas também matam... As imagens que passaram nos media, principalmente, são as de árabes maluquinhos da tola aos gritos e a dar tiros de metralhadora para o ar.
Todos consumiram, uma gigantesca operação de propaganda de contornos complexos, para dirigir a opinião dominante num determinado sentido.

Na realidade, não existe lado bom nestas questões. A triste verdade é que na guerra, disputam-se recursos naturais, poder geo-político e status-quo.
Ou seja, é tudo merda, onde crescem mentalidades do "nós contra eles" em ambos os lados, em que sempre, se elaboram argumentários; apaixonado/românticos, intelectuais, políticos e religiosos.
Factualmente, é que cada um dos lados, envia os filhos dos seus povos, para a queima, são a carne para canhão.
Se os soldados, de todas as guerras, soubessem a verdade dos verdadeiros interesses das suas hierarquias, muito provavelmente, não haveriam guerras.


sábado, 10 de setembro de 2011

Arco-íris

A aparência do arco-íris é causada pela dispersão da luz do sol que sofre refracção pelas (aproximadamente esféricas) gotas de chuva.
A luz sofre uma refracção inicial quando penetra na superfície da gota de chuva, dentro da gota ela é reflectida (reflexão interna total), e finalmente volta a sofrer refracção ao sair da gota. O efeito final é que a luz que entra é reflectida em uma grande variedade de ângulos, com a luz mais intensa a um ângulo de cerca de 40°–42°, independente do tamanho da gota. Desde que a água das gotas de chuva é dispersiva, a grau que a luz solar retorna depende do comprimento de onda e da frequência, principalmente. A luz azul retorna em um ângulo maior que a luz vermelha, mas devido a reflexão interna total da luz na gota de chuva, a luz vermelha aparece mais alta no céu, e forma a cor mais externa do arco-íris.

O arco-íris não existe realmente como em um local do céu, mas é uma ilusão de óptica cuja posição aparente depende da posição do observador. Todas as gotas de chuva refractam e reflectem a luz do sol da mesma forma, mas somente a luz de algumas delas chega até o olho do observador. Estas gotas são percebidas como o arco-íris para aquele observador. Sua posição é sempre na direcção oposta do sol com relação ao observador, e o interior é uma imagem aumentada do sol, que aparece ligeiramente menos brilhante que o exterior. O arco é centralizado com a sombra do observador, aparecendo em um ângulo de aproximadamente 40°–42° com a linha entre a cabeça do observador e sua sombra ( isto significa que se o sol está mais alto que 42° o arco-íris está abaixo do horizonte e o arco-íris não pode ser visto a menos que o observador esteja no topo de uma montanha ou em outro lugar de altura similar).
(fonte wikipédia)

Também segundo a wikipédia, um arco-íris (também chamado arco-celeste, arco-da-aliança, arco-da-chuva, arco-da-velha) é um fenómeno óptico e meteorológico que separa a luz do sol em seu espectro (aproximadamente) contínuo quando o sol brilha sobre gotas de chuva. É um arco multicolorido com o vermelho no seu exterior e o violeta em seu interior; a ordem completa é vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil (ou índigo) e violeta. No entanto, a grande maioria das pessoas consegue discernir apenas seis cores, e o próprio Newton viu apenas cinco cores, e adicionou mais duas apenas para fazer analogia com as sete notas musicais.

Para ajudar a lembrar a sequência de cores do arco-íris, usa-se a mnemónica: «Vermelho lá vai violeta», em que l, a,v, a,i representam a sequência laranja, amarelo, verde, azul, índigo. Na língua inglesa é usada a mnemónica roygbiv. Ou a expressão " o que lá vai, lá vai ".

O efeito do arco-íris pode ser observado sempre que existir gotas de água no ar e a luz do sol estiver brilhando acima do observador em uma baixa altitude ou ângulo. O mais espectacular arco-íris aparece quando metade do céu ainda está escuro com nuvens de chuva e o observador está em um local com céu claro. Outro local propício à apreciação do arco-íris é perto de cachoeiras.

O arco-íris, também é uma forma da natureza de mostrar, que ninguém é dono da verdade. Ou seja, aos olhos de cada um e na interpretação individualizada de cada ser, existe a sua verdade, que pode ser total ou parcialmente diferente de outro.
Dessa forma a sobranceria, acaba por ser não mais do que ignorância.
Arrogância, será algo já, no campo da patologia mental e comportamental.
Na verdade, ninguém é dono da verdade das coisas, por exemplo, aos olhos de um cão existirá uma verdade, aos olhos de uma mosca, provavelmente outra. Quem pode afirmar que porventura, aos olhos de um louco internado institucionalmente, as chamadas pessoas ditas normais, não serão monstros.
Quem é normal? O que é ser normal? E quem é que quer ser normal?
Alegadamente a maior parte da sociedade humana segue a via da roboéxis - robotização existencial. É uma espécie de zona de conforto que não dá muitas chatices, tem quem decida por elas, estagnando a evolução consciencial em favor do condicionalismo.

Todos nós, vemos ilusões de óptica que tomamos como verdadeiras, que na verdade, não existem. Veja-se na sociedade humana, o seguidismo doentio por indivíduos, seja na política, na religião ou qualquer tipo de conglomerado de interesses.

Existem arco-íris, por todo o lado...



Pink Floyd - One Of These Days

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Assassinos económicos


Os assassinos económicos são indivíduos pagos por sistemas que objectivam liquidar a economia de um país para o controle dos seus recursos, sob várias formas, algumas até legais. No chamado primeiro mundo das civilizações ocidentais, das falsas democracias que abrangem a quase totalidade das nações apelidadas de modernas, ambientais e dos direitos humanos, na verdade, a questão é, como sempre foi, o controlo dos recursos e poder, e o poder corrompe absolutamente.

A nacionalidade destes "hitman killers" pouco importa, mas importa sim, a sua capacidade de persuasão e gestão psicológica de situações conjugadas em variadas situações previsíveis lógicas, ou não. Quando não conseguem atingir os objectivos previamente propostos, são enviados, numa segunda fase "os chacais", normalmente são operacionais de campo, de preferência locais, ou de outra forma mais directa, nativos que se conseguem infiltrar com maior percentual de eficácia. Estes, já não versados em diplomacia económica, tratam de tentar, limpar o assunto fisicamente.
Quando esta segunda fase falha a questão, então passa-se à fase seguinte do processo, a via militar e aí entra o longo braço militar com todas as complexidades que isso acarreta, principalmente no jogo político e por outro lado na capacidade dos departamentos da psique-militar.

A realidade que tomamos como certa, a circulação do dinheiro, os empréstimos à habitação, o dinheiro que temos depositado nos bancos, os pagamentos multibanco, todo isto, é na verdade um enorme logro, no fundo parece real, porque o utilizamos e mais, além de fazer parte da nossa vida, precisamos do sistema. O sistema, assente numa gigantesca fraude, apoderou-se do nosso dia-a-dia.

Em Julho de 1944, após a 2ª Guerra Mundial, no hotel Mount Washington, em Bretton Woods - New Hampshire, realizaram-se as célebres conferências de Bretton Woods, em que principalmente, resultou a desregulação da paridade da criação de moeda em relação ao ouro, com fim à re-capitalização do sistema financeiro do pós-guerra.
Em 1971, o Presidente dos E.U.A. Richard Nixon, perante pressões directas na procura directa do ouro, após uma desgastante campanha no Vietnam e contabilistícamente os States estarem falidos, Nixon suspende unilateralmente o sistema Bretton-Woods e em parceria com a Arábia Saudita (na qual, ainda mantém uma base militar, por causa das tosses) faz com que a OPEP passe a vender petróleo, somente em dólares. Nasce o petrodólar.
Quem quisesse adquirir esse precioso recurso natural, tinha de comprar dólares para a obter, diga-se de passagem, dólares impressos frenéticamente pelo tesouro americano, a que, o enorme consumismo norte-americano foi disfarçando a bolha que iria rebentar.
Começou em 2008 e ninguém sabe como vai terminar, apesar destas elites apátridas recrutaram pessoas muitos inteligentes e que as há, mesmo assim, quando se possa desencadear uma violenta avalanche, ninguém sabe por onde ela irá desembocar.

Ainda existem ciências não exactas ...



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Por mais que se torça, a realidade é real


Respondia um cangalheiro dos tempos modernos, ao seu interlocutor - Este também é só cigarros! - Já enterrei muita gente, que nunca fumou um cigarro!
Facto incontornável, toda a gente morre. Pode-se ser mentiroso profissional e até da forma como se respira, mas, ninguém engana a morte, ela já anda por aqui há muito ano e muitos a virar frangos.
Por outro lado, depois de morrer, nasce-se outra vez, ou seja, a questão não acaba, é um processo cíclico.
Por exemplo, pessoas físicas, na geração dos 30, 40 ou 50 têm uma enorme probabilidade de terem existido numa vida física anterior a esta, por altura dos finais do séc. XVIII e inícios do séc. XIX. Na europa, onde predominam cemitérios católicos, pode ocorrer até, um indivíduo contemplar a sua própria campa ou mesmo o jazigo familiar. Imagine-se as vibrações energéticas, perante tal constatação!

Na linha, real, de várias vidas vividas, todos nós já vivemos nos dois géneros físicos, daí levanta-se a questão da homossexualidade. Por exemplo, eu, se numa próxima vida viesse ao mundo como mulher, seria naturalmente, lésbica, pelo gosto de mulher que adquiri nas últimas vidas.
Na viragem de sexo, numa vida e quando as pessoas não se recordam, do que foram as vidas anteriores, pode causar variadas dúvidas íntimas. Na verdade, é algo de natural.
Considerando, que mais de 50% da vida biológica do planeta muda de sexo, numa vida, é a socialização da espécie humana que desfigura algo que já está intríseco no seu próprio genoma.

Como uma pessoa que se tenta matar, num certo entendimento, é quase como morrer na praia, no sentido figurativo, mas morrer na praia descansadinho pode ser uma boa ida, na volta que necessariamente que vai ter.
Tal como muita gente não "sente" este espaço físico como seu. Estão aqui como uma espécie de multa ou mercenários, por consequência de merdas que fizeram noutros espaços.
Só de pensar, que há gente que tudo faça para ter todo o poder neste planeta... Uma coisa é certa, e por mais que se torça, somos todos irmãos, num contexto lactu senso.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Visita papal e as cargas policiais


No passado fim-de-semana o papa Bento XVI visitou Madrid - Espanha para as jornadas da juventude. Nas quais acorreram cerca de um milhão de jovens de todo o mundo.
Ao mesmo tempo, nas principais ruas e praças de Madrid, algumas centenas e por vezes milhares, manifestavam-se, não propriamente contra a religião, mas sim, contra o "Gobierno de España", que tal como outros estados europeus, cortam na saúde, na educação, nas despesas sociais, mas que não se coibiu de abrir os cordões à bolsa, no relativo à organização da visita papal.

Nesses gastos, esteve uma equipa da polícia de intervenção espanhola destacada para esta missão, mais do que um comportamento vergonhoso, teve laivos de fascismo. Reprimiu violentamente, cidadãos que manifestavam o seu ser laico, que aliás, está inscrito na constituição espanhola.
Esta equipa que muito provavelmente andava a ser preparada há algum tempo, parece que além de ter levado com uma enorme lavagem cerebral acerca dos "maus da fita", notoriamente teve ordens superiores para actuar de uma forma completamente desproporcional e injustificada. Chegou ao ponto dos próprios manifestantes, tentarem acalmar um nervosismo policial esquizofrénico, até parecia que estavam sob efeito de substâncias proibidas.
O ministério do interior vai abrir um inquérito para averiguar tão injustificada forma de actuação, o que, em boa verdade significa quase zero.

Na verdade, o Vaticano, mais do que a sede de uma instituição religiosa, é uma enorme corporação global, que ao longo dos séculos foi conseguindo manobrar e manipular os mistérios da fé.
Noutros tempos pela força, nas fogueiras da Santa Inquisição que derreteram muitos seres humanos e nas expropriações coercivas de bens e inúmeros tesouros, num tempo em que espalharam o medo e o terror pela europa e afins, durante séculos.
Todos aqueles jovens, cheios de boa vontade e esperança, tal como gente em todo o mundo acorre a eventos similares de coração aberto, não vendo ou não querendo ver a realidade podre, que é o Vaticano. De salientar, que nestas jornadas deu-se um ênfase especial na obediência na doutrina da igreja.
Em 2009, salta para as livrarias uma obra única do jornalista Gianluigi Nuzzi, consubstanciado com os os relatos de Monsenhor Renato Dardozzi em final de sua vida. O livro "Vaticano S.A." praticamente já desapareceu das livrarias, não por ser um best-seller, mas fruto de compras maciças de livros incómodos por parte da entidade-alvo.
Outro livro muito interessante, é a obra de Saramago "Caim", que no seu âmago traz a enorme contradição, que é a questão do Caim bíblico.

Como em todas as religiões, nos diversos pontos do planeta, que se adaptam às características culturais do meio em que estão inseridas.
Porque existem variadíssimas situações que a ciência humana ainda desconhece, a religião colmata e manipula conforme o seu interesse, esse desconhecido. Seja o medo do escuro, coisas estranhas, comportamentos humanos incoerentes que mostram os limites da psicologia, doenças e curas medicamente inexplicáveis e principalmente o sentir íntimo de cada pessoa, que só cada um sabe o seu, porque cada um é único.