terça-feira, 29 de setembro de 2009

Cavaco Silva


A montanha pariu um rato. Expressão popular que define situações melo-dramáticas, em que se antevê uma espécie de clímax e no fim resulta uns resquícios de qualquer coisa.
No limite, poderíamos esperar que o Presidente da República Portuguesa num acesso de lucidez e defensor dos superiores interesses nacionais, que tanto gosta de sublinhar, viesse, à nação dizer que não empossaria José Sócrates como Primeiro-Ministro.
Mas não esqueçamos, que este senhor já foi Primeiro-Ministro durante algum tempo. Um tempo em que "jorraram" fundos comunitários, os quais, tremendamente mal geridos, resultaram num aparente e paralelo desenvolvimento português. A obra que ficou, foram as auto-estradas e aí somos um País de referência internacional. De resto os cancros crónicos foram-se alastrando, principalmente, a dívida pública.

Outrora, vestindo a personagem de "funcionário" do B.P., mostrava um carácter pessoal austero, meio-arrogante e fomentando uma aura de "penacho" bacoco. Não admitia tratamento directo com os seus directos responsáveis, impunha demarcação territorial formal. Os seus colegas tanto a nível horizontal, como a vertical, desprezavam-no, pela sua personalidade distante, motivado por uma espécie sentimental do tipo - Eu sou o maior!

Quando veste a roupagem de P.M., recorre a treinamentos de profissionais de teatro, que o ensinam a sorrir e a ter uma linguagem mais mel com tónica emotiva.

Passados todos estes anos, mantendo essa imagem de "patter familia", entra em enredos, que conhecendo a personagem e todo o seu quadro mental, não se percebe, porque enveredou em tal caminhos.
Certo, é que Cavaco, quando não pensa, é estúpido.

A novela das escutas, é todo um manual de "Como não dar tiros nos seus próprios pés, em dez lições".
Em relação às escutas, em pleno Séc. XXI, sabe-se que já não é preciso um agente 007, colocar microfones em sítios estratégicos.
Basta contratar, Detective Correia, que com um carro estacionado na zona de Belém escuta tudo num raio de 500 metros. O qual, obtém sua maior quota de mercado em cornudos(as) ressabiados, os cabeças de Vila-Franca. São as novas tecnologias.
Acrescentando a outras, muito bem vendidas, sem falar dos comissionamentos, de generais da NATO que fizeram boas amizades em Portugal.

Toda a gente sabe que o PS, alimenta todo um serviço de informações, espalhados em salas de escritórios, disfarçadas de call-centers, na capital lusa. Toda uma formação deixada por um especialista na matéria, Frank Carlucci.

Agora e por baixo de todas as manipulações e conspirações que até ao Noddy baralham. Sua Excelência tinha todo um ramalhete de serviços que discretamente poderiam ser utilizados para verificação de tais suspeitas.
Por exemplo e primeiro, os temíveis serviços secretos portugueses - o SIS. Depois a secreta militar a - DINFO, da qual é o supremo comandante. As duas andam às turras.
Num País, em que é o carrossel e porta de entrada, bem aberta, ao narco-tráfico da América Latina, poiso confortável às máfias de prostituição de Leste e Africana, o tráfico de armas "aqui é à vontade do freguês" e paraíso internacional para pedófilos.
Não se compreende, é tanta choradeira. Ou talvez. não...

Eu também leio muitos e-mails e não faço disso um drama, apesar, do Planeta em que vivemos já ser todo um drama social.

Se não sabem, não inventem! Há neste País quem saiba.
Saiam...
Poupem-nos é às vossas cabeçadas!

Voltando a repetir-me e como dizia uma amiga do norte: Ide-vos foder! Fodei-vos, pá!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cadeira do Diabo

Cadeira do Diabo - "Devil's Chair", filme potente, leva a outro patamar os filmes do género, os filmes de terror.
Adam Mason e Simon Boyes, dois jovens realizadores britânicos chamaram a atenção da grande produção cinematográfica de Hollywood, principalmente, com o seu filme quase amador - "Broken".

Em "Devil's Chair", elevam o patamar da qualidade dentro do género. Chegando ao nível das obras-primas como; "The Shining" com Jack Nicholson, realizado por Stanley Kubrick e "American Psycho" com Christian Bale, escrito por Bret Easton Ellis, onde este faz uma tremenda sátira à sociedade yuppie.
Também as sequelas de grande sucesso comercial, "Poltergeist", "Pesadelo em Elm Street" e "Exorcista", este último fortemente marcado pela concepção da igreja católica.

"Devil's Chair", tal como, os seus realizadores afirmam, apesar de toda a liberdade que lhes deram, tiveram que moldar algumas cenas, para que o filme entrasse bem no crivo Hollywood.
Lembra a questão dos clínicos anos loucos da década de 50, onde na psicologia e na psiquiatria se fizeram experiências que foram muito para além do razoável. Através de Blackwater, personagem criada para o efeito, foi o criador da cadeira, psicólogo ostracizado pela comunidade científica da época, devida às suas experiências e propostas de teses.
Propõe a pergunta que nenhum psicólogo se atreve a fazer - E se o louco, não é louco ...?
Com as experiências na cadeira em seus doentes, devido aos seus condicionalismos psico-somáticos infligidos nos experimentados, os resultados eram surpreendentes. Ele crê, que pode ter aberto um portal para outra dimensão através da cadeira.

Os doze últimos minutos, onde foi dada total liberdade criativa à dupla criadora do filme, onde os realizadores se sentiram mais "eles cinematográficamente", resultam numa terrível brutalidade, forte ritmo e intensidade, revelando que para a mente humana, não há impossíveis.
O filme é pesado, logo não é recomendado a pessoas mais susceptíveis, mas a quem quiser fazer uma viagem aos meandros da mente humana é um filme imperdível.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Legislativas 2009


Em Portugal no próximo dia 27 de Setembro de 2009, irão ocorrer as eleições legislativas desta sempre pobre nação.
Ao contrário do que se tem tentando passar, esta não é uma escolha de primeiro-ministro(a), mas sim, a voz dos cidadãos na Assembleia da República.
O Povo, caracterizado por um certo carneirismo, na sua vivência em geral, e metafóricamente, se apresenta prostado de quatro, gritando sonoros Améns, dia 27, irá saltitando como zombies exercer o seu direito.
Direito, mas meio curvo, de tanto apanhar no lombo, o chicote, disfarçado de queijo fresco com morangos de açúcar, lá vai esbracejando trinta e um mil direitos. Não vendo que no seu dia-a-dia é corrompido de toda a forma e feitio. Estúpido, não diria tanto. Desde que venda o seu galo de Barcelos.
Portugal! Portugal!
A campanha que lhes foi oferecida, foi das mais ordinárias, mas, sempre com elevação e seriedade.
Os candidatos fazem o seu papel, correr atrás da banana. Os mais experientes dizem - Já comi, comi...
Eu digo, que os seus focinhos não enganam. Eles dizem que enganam muitos outros. São verdades, infelizmente, revestidas de meias-verdades.

José Cid, "Como o macaco gosta de banana", tema musical, que encarna toda a campanha.
É que ficam baralhados - Comer a banana ou a macaquinha?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Autocarro 174



A 12 de Junho de 2000, ocorre um evento no Rio de Janeiro - Brasil, que ainda hoje, tal evento, é considerado por alguns o 11 de Setembro brasileiro, despoletou uma espécie de catarse nacional. Evidenciando um problema que muitos o vêem, ou viam, como invisível, os meninos de rua.
O evento sucedido, foi um sequestro de um autocarro, por um desses meninos, a quem a vida não deu chance de ser menino, tão pouco de ser cidadão.
O cara em questão, era Sandro Barbosa do Nascimento, por sinal Ser Humano, com uma vida marcada desde o nascimento pela pobreza, sem registo de número de segurança social, serviço de saúde ou qualquer tipo de identificação civil, igual a muitas outras. Onde crescer é uma afronta, sobreviver é fazer novas contas de probabilidades matemáticas. Sem escola, sem os mínimos de valores a seguir e principalmente com uma total carência de Amor, onde a lógica que a vida forma é matar ou morrer.
Foi empurrado para pivete de rua, onde, a sorte de um é o azar do outro. Crescem num ambiente onde não tem como.
Por coincidências muito estranhas da História, esta última, pinçou um protagonista, que teve o seu momento de poder e domínio, um menino que no seu fundo era bom e não tinha intenção de matar.
Foi um dos sobreviventes do massacre da Candelária, que se tornou um escândalo internacional, pela sua brutalidade e frieza.



No vídeo em cima, Bruno Barreto, realizador do filme "Última Parada - 174", em entrevista diz que não querendo fazer uma denúncia social, conta uma história, colocando um ênfase mais forte na questão emotiva. Um filme imperdível.
Mas implicitamente todo o filme é uma brutal denúncia social.
A vivência de múltiplas torturas físicas e psicológicas numa criança quase bebé, a que muitos adultos sucumbiriam facilmente.
É muito fácil de julgar... Num sofá.
O evento, amplificado por uma mídia sedenta de sangue e desgraça, a juntar alguma impreparação policial da época, tornou este caso, um espelho do mundo em que vivemos.
Um simples moleque de rua, parou "O Brasil", com um revólver munido de apenas quatro balas, fazendo "pensar" toda a gente, colada na televisão. Pelos menos durante seis horas.
Da ficção à realidade, em baixo o documentário de José Padilha, dividido em 12 vídeos, com as várias visões do evento; polícias, reféns, psicólogos e bandidos.
É que em tudo, existem vários ângulos de visão. E o chão é gelado...

domingo, 20 de setembro de 2009

O tempo não pára


Vivemos um fenómeno novo. Uma época com três eleições seguidas; europeias, legislativas e autárquicas. Numa altura em que nunca tanto como hoje, existem mais aderentes na internet, desde redes sociais, como blogs. E principalmente na blogosfera nacional nunca se tinha visto a luta das várias forças políticas tão massificadas como agora.
Dessa interacção, resulta por vezes alguma coloração mais agreste. Na base tudo normal, pois os seres humanos, transferem os seus modos de ver, para um novo canal de comunicação. Como não há frente-a-frente, olhos-nos-olhos, essa interacção é diferida no tempo e ao mesmo tempo mais cómica, surreal e violenta. Onde o tempo não pára.
É como a teoria do cavalo. Entre o cavalo e o cavaleiro, existe a cela, o arreio...

Realça de uma maneira muito evidente nesse tipo de comunicação, a susceptibilidade, dos portugueses no diálogo e na crítica.
Portugal, país do fado, da tristeza, da melancolia e da depressão, "ainda" é um país onde a crítica e a discordância causa náuseas.
A comunicação é baralhada ao limite do absurdo, onde seus intervenientes, não conhecem as suas regras básicas e elementares.
A comunicação interpessoal é um método de comunicação que promove a troca de informações entre duas ou mais pessoas.
Cada pessoa, que passamos a considerar como, interlocutor, troca informações baseadas em seu repertório cultural, sua formação educacional, vivências, emoções, toda a "bagagem" que traz consigo.
O processo de comunicação prevê, obrigatoriamente, a existência mínima de um emissor e de um receptor.
Cada qual tem seu repertório cultural exclusivo e, portanto, transmitirá a informação segundo seu conjunto de particularidades e o receptor agirá da mesma maneira, segundo o seu próprio filtro cultural.
Quanto às funções da linguagem elas são: emotiva ou expressiva, apelativa ou imperativa, metalinguística, informativa ou referencial, fática e poética. Do uso de entre elas e misturadas entre si, vai uma baralhação enorme, sem esquecer que existem outras.
Para não falar de propaganda, que é um modo específico de se apresentar uma informação, com o objectivo de servir a uma agenda. Mesmo que a mensagem traga informação verdadeira, é possível que esta seja partidária, não apresentando um quadro completo e balanceado do objecto em questão.
Por último o contexto, que relaciona o texto e a situação em que ela ocorre, lugar e tempo, cultura do emissor e receptor.

Nisso, e batendo na mesma tecla, constato um eterno desperdício gastar de energias na discussão do pormenor, a discussão do microfone.
Quando a questão central e que influencia todas as vidas, está lá no alto, nos grupos trans-nacionais, nas áreas; financeiras, farmacêuticas, armas e armamento, energia (petróleo e derivados) e droga, entre outras. Daí e suas subsidiárias que cobrem um mundo, mais pequeno do que se julga, formando uma rede anti-social.
Essas organizam-se e mantém uma disciplina férrea, encoberta dos muitos olhares curiosos.
Vêem com agrado as discussões dos pormenores, em cada país. Onde localmente se levantam os arautos das verdades, que divertem, e que podem ser promovidos, em última instância disponibilizados e vendidos.

Voltando ao nosso, micro, pequeno e médio cosmos, já que nesta campanha eleitoral, todos se lembraram das micro, pequenas e médias empresas, elas sempre esquecidas, dos governos incompetentes do partido socialista e social-democrata, elas sempre esquecidas e que por via destes governos as tornaram mais dependentes de grandes grupos internacionais, fazendo da sua sobrevivência, a decisão para lugares ocultos.
De Cavaco e os espiões, quais detectives Correias, outros querem tirar o rendimento mínimo aos ciganos, outros querem fazer obras que nunca mais acabam, entregando de mão beijada aos tais grupos, o dinheiro contado de muita gente que se especializou a fazer contas.
O pão ou o queijo, o salmão ou o carapau, o médico ou o endireita, o ourives ou o pexisbeque em suma a vida ou a sobrevivência.
Sem esquecer o programa mais fantasista de todos. O Floco, Louçã diz que se deve nacionalizar toda a banca e seguros. O que não diz deliberadamente, é que isso, era enviar o país para a desgraça completa. É que o tempo não pára, e o país está parcialmente vendido a accionistas estrangeiros, e no mundo selvagem em que vivemos, existem códigos que ainda prevalecem. Os tribunais europeus seriam inundados, e Portugal teria que pagar indemnizações colossais, já que nadamos em dinheiro... E emporcalhando toda uma nação na cena internacional. A não ser que "a maldita" caísse do céu, tal e qual, reluzentes flocos de neve.
Desta campanha reclamam os grupos circenses, pois não há circo melhor.
Jardim Gonçalves, Dias Loureiro e Paulo Pedroso, formam todo um ramalhete de seriedade e credibilidade de uma república.

Nesta legislatura, os ricos ficaram mais ricos e ao mesmo tempo temos o maior desemprego de que há memória.
Estas contradições, dão que pensar. Pelo menos deveriam...

Vejo futuros a repetirem passados.
Vejo corruptos e ímpios a transformar o país num puteiro inteiro, pois nisso se ganha dinheiro, só que suas ideias não correspondem aos factos.
As suas piscinas estão cheias de ratos.

O tempo não pára...


Publicado em simultâneo no blog Cheira-me a Revolução!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Era o fim da macacada !


Certo dia, incerto por natureza, depois da visita de uma colega, um colega já nos entas, não nos quarentas, mas sim, nos cinquentas, dispara à luz de um sol abrasador - O rabinho (da tal coleguinha) nas minhas mãos, era o fim da macacada!
O qual tive de comentar - De facto, era o fim da macacada!
Apelando à imaginação visual, vislumbrando a dita coleguinha de quatrinho.

A expressão, dita com um certo ênfase, encerra sobre si, toda uma dialéctica de sonho. Todo o poder comunicacional é subvertido, como quem lê um diapasão mental.
Descontando a questão do rabiolês, existe toda uma ciência por detrás dela.

O vídeo em baixo, verdadeiro serviço público, pedagogia habitual neste espaço virtual.

Amanhã, qual maluco, vou stressar uma menina! Stress positivo, claro. Na esperança de me dar um rolé!
Pois toda a bilha é uma bilha de sonho. E como é óbvio, tenho toda uma visão holística da Mulher.
Por vezes um certo odor a maresia, mas lavadinha um pitéu...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Paredes de vidro


Por força do meu trabalho actual, abro e fecho, várias vezes aos dia, cofres. Sabendo de antemão, que suas portas maciças e pesadas, têm uma parede de vidro, que a ser quebrada, bloqueia todo o sistema. Porque o vidro é frágil e qualquer tipo de penetração num meio forte e sólido, aparentemente, à mais frágil violação, quebra. Fechando qualquer tipo de comunicação com o El Dorado, sonhado e ambicionado.

Nas pessoas, ocorre em transposição, exactamente o mesmo fenómeno proteccionista. Em couraças de crocodilo, lá no meio, vivem paredes de vidro ultra-frágeis. Levantam-se defesas como se qualquer um vindo do nada fosse um ladrão de memórias. De enganos em enganos e por mera coincidência poderia trazer em sua maleta o remédio, ou o veneno. Considerando que o veneno por vezes pode ser a salvação.

Banana, para Jesus Cristo. E ananás para Buda.

Quem disse que a vida era simples?

domingo, 13 de setembro de 2009

France Telecom


Segundo as últimas notícias, no último ano e meio, suicidaram-se 22 trabalhadores, noutra linguagem, colaboradores, pois na semântica encerram-se várias caracterizações ideológicas.

Na realidade, a escravatura e as grilhetas, estão e sempre estiveram presentes na (des)organização do trabalho. No que outrora era chicote no lombo e nas panturrilhas, hoje é substituído, por técnicas psicológicas, fruto de desenvolvimento de um conhecimento, que deveria ser para benefício da humanidade, como quaisquer outros.

A empresa em causa, a France Telecom, e para que não se esqueça, é um todo um conjunto de pessoas, que todos os dias dedicam grande parte de suas vidas, alguns, há muitos anos. Mas tendências das últimas décadas, as administrações, quadros dirigentes e intermédios, vêm bebendo uma cultura dominante de alcance de objectivos a qualquer custo.
A forma como são formados os objectivos não são questionados. Recordo que a ambição da carreira profissional e o dinheiro, não são tudo na vida, longe disso.

Por isso tem de haver opções, na forma comportamental do dia-a-dia.

Não é colocar um funcionário numa sala com uma mesa e cadeira sem nada para fazer, colocar funcionários a tirar agrafos em pilhas de papel, colocar funcionários a organizar por letra alfabética arquivo morto, mudar constantemente o local de trabalho, mudar constantemente os produtos que vende, destruir laços entre colegas, em suma, o velho "dividir para reinar".

Estas empresas existem por aí, infelizmente, em grande número. Com a benção dos Estados que também praticam as mesmas técnicas na sua administração.
No caso da France Telecom, a administração perante a gravidade da situação, mais pela exposição, reconheceu alguns erros e tomou algumas medidas para inverter esta política assassina.
Sem contar as muitas centenas, senão milhares, de trabalhadores que poderão estar à beira do limite.

De salientar, que se houver cada vez mais pessoas informadas, ou seja, consumidores atentos, estas empresas deixarão de ter viabilidade, pois os seus produtos não serão adquiridos.
Aos consumidores, pede-se apenas, que quando comprarem vejam se o funcionário está a sangrar.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

09/09/09


Na senda da mudança da frequência energética do Planeta, hoje assistimos a mais um episódio dessa mudança. Processo iniciado em 2007 e que culminará em 21/12/2012.
Segundo alguns, a data.
A data, de uma tremenda mudança, que alterará os nossos paradigmas vivenciais.
Não é um novo ano 2000...

Hoje abriram-se vórtices, que agora e paulatinamente, irão alterar a frequência. Tecnologia guardada durante milhões de anos. Aqui e agora no Planeta Terra.

No Arkansas, o cristal da Esmeralda da Cura, na Bahia - Brasil, o cristal do Interface Multidimensional no Mount Shasta e por último, na Bolívia, o cristal da Luz do Sol/Lua situado no lago Titicaca.

Para conferir, o programa completo, leia aqui.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

CAR, 1º Aniversário


Na Festa do Avante promovida pelo Partido Comunista Português realizou-se o primeiro aniversário (aviversário) do CAR - Cheira-me A Revolução!
Blogue que à nascença, ficou aberto a várias influências, estilos e formas de expressão.
É um blogue fundamental !

Desta vez (com mais tempo), pude deambular pela Festa. Cruzei-me, com a minha querida Odete!
Comprei livros, não todos os que queria, não sendo, millionaire, enfim, os que se perspectivam de me encher o olho.
Não esquecendo, ter conhecido presencialmente, os novos integrantes de um colectivo que continua a crescer. De realçar que neste País existe gente de grande qualidade consciencial, não só pessoas robotizadas, padronizadas e uniformizadas.

A Festa tem muitas nuances ...

O CAR, está mais vivo que nunca, cheio de força, no seu objectivo fulcral.
No caminho da mudança.


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

E para as Amigas também...

Num momento fiquei deslumbrado.
Fingi, disfarcei...
Mas todo o enfoque na sua plenitude.
Interiormente, perguntei-me - Como é que possível, uma Mulher possuir tal beleza ?
Nem se apercebeu, tal como a minha mão "en passant" na sua perna.
A beleza, não muda os nossos critérios, mas sim, ensina-nos, que afinal a Natureza pode ser perfeita.

Fofa, posso ser teu amigo ?

Lanço o gelo numa só mão, com o objectivo de acertar na pia.
Tende piedade em mim, que eu tenho, piedade em vós.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Baby Jane


Hoje foi um dia de vários acontecimentos neste canto à beira-mar plantado, que ainda, antes de ser País, daqui já se emitiam relatórios onde constava que, "Este povo não se governa, nem se deixa governar".

Desde à suspensão forçada em plena campanha pré-eleitoral do Jornal Nacional da TVI de sexta-feira, à demissão de vários quadros da mesma estação televisiva. Portugal perde assim um dos seus melhores freak-shows, com figuras de sobeja relevância nacional, como Manuela Moura Guedes e Vasco Pulido Valente.
Apesar de muitas hipóteses que ficam no ar, o que realmente se passou foi o seguinte. À natural e habitual estupidez do partido xuxialista português (criancinhas de Almada vinde a mim) e com fraternos pedidos solidários ao seu congénere espanhol, o partido socialista obrero espanhol, com grande influência no grupo de comunicação social PRISA, accionista maioritário da cadeia de televisão TVI, suspendeu um programa noticioso que atacava ferozmente o primeiro-ministro português.
Causavam incómodo, pronto!

Já se adivinhava que esta campanha iria ser das mais ordinárias, duras e sujas, dos últimos tempos. Mas que a coisa anda agreste, anda. Juntando ao facto da anedota que este País sempre foi.

Por mim, acordei muito para além do cantar do galo, nem fiz a barba, antecipando minutos preciosos para chegar no "ela por ela". Depois do meio-dia, mesmo com o fato e gravata a disfarçar, não escondia um certo ar de ladrão de estrada.
Desfalcado do meu yogurte Aloé Vera, levei prevenido uma barra de cereais Muesly, para comer no caminho. No caminho palitei e lapidei os dentes com aquele ar esperto de quem acabou de comer uma sandes de presunto acompanhado de um copo de vinho tinto.
Olho para um lado, zero, olho para o outro, zero...
Zero zero sete, está limpo, faço com a mão o sinal de O.K..
Nestas alturas, aparece sempre um camião do lixo a bloquear a estrada, a lei de Murphy nunca se esquece de nós.
Só que para uma criança indigo, estas coisas são totalmente indiferentes.

Nisto tenho andado, no pouco tempo que me resta do dia laboral, a transferir as músicas deste blog outrora com o gadget Finetune, para o do Mixpod. Tinha reparado à uns tempos num blog de referência nacional - Isto tem dias - que em algumas músicas apareciam os vídeos. Pensei para com os meus botões - Também quero um para mim!
E já cá está, aos poucos vou transferindo as músicas, algumas com vídeos. Como a base de dados é grande, a lista vai ser maior. A qualidade é excelente, pois são escolhidas por mim, e como eu sei destas coisas e doutras, as músicas são muito boas, ou melhor, todas boas.
Para quem for mais esquisito, o gadget tem uma setinha para clicar, para quem - como se fosse possível, não gostar de alguma - andar para outra música.

Voltando ao dia, diz-me o Sr. Ziting, que me conhece muito bem - Zorze, para ti qualquer mulher, é uma bilha de sonho! Acrescento - Confere, e ainda, diria que a mulher não é simples, vejo-a numa visão mais holística.
Em coerência, comprei roupinha nova, pois na Festa e ao que parece, haverá sessões fotográficas. Logo depreendi que teria de ir "arranjadinho" e bonito.
Não esquecendo a vestuta expressão que alguns consideram ordinária, mas que, tem toda uma ciência por de trás dela:
- Bonito, bonito, são os colhões a bater no pito!

Tenho a convicção, que em sorte, irei pinçar uma Baby Jane. São daqueles feelings, que a matemática não consegue explicar...
A cabeças de Vila-Franca com olhares desconfiados, relax. Não fui eu! Pois só cortejo fêmeas; solteiras, viúvas e divorciadas.

Credibilidade, seriedade e honestidade. Se não os pilares de uma sociedade, a sua anedota existencialista.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Endividamento mórbido


O actual governo celebrou moderadamente uma ténue retoma da economia, uma inflexão da crise está a decorrer, segundo a sua máquina de propaganda tenta passar.
Ora o que está a ocorrer, é aquilo que na gíria do meio financeiro se denomina "a torneira do crédito" está lentamente a voltar-se a abrir. Muito desse financiamento não passa pelas contas públicas, entrando via banca privada.
Esta crise serviu para destapar a careca de Estados aparentemente desenvolvidos, como por exemplo a Islândia ou a República da Irlanda, Portugal que sempre esteve em crise desde a sua fundação, soma a esta crise, a crise endémica que sempre se viveu por estas bandas.
Este novo fluxo teve o condão de estimular o consumo interno e daí, a aparente retoma. O suposto mérito do governo é igual a zero.
Estas faltas de honestidade política, por parte dos dois partidos de alterne do poder, passam com alguma facilidade no povo português.

Desde os anos 90, Portugal tem vindo paulatinamente a desmantelar a sua capacidade produtiva, com a habitual desculpa das directivas da outrora C.E.E. e actualmente a U.E., quando o que se trata, são acordos mal geridos e daí talvez não, porventura, servir outros interesses que garantam empregos compatíveis com níveis de vida mais faustosos, sem esquecer interesses obscuros de sociedades secretas, que à luz da lucidez, apenas são agrupamentos infantis de graves distúrbios mentais e emoções mal trabalhadas, principalmente o medo, o medo de perder algo adquirido tanto material ou estatutário.

Antes da moeda única, a ferramenta da política do "empurra para frente" era a desvalorização da moeda. Após 2002 foi o endividamento, só que aqui contaminando os particulares.
Nessa altura começaram a aparecer as para-financeiras; Cofidis, Credibom, Credifin, entre outras. Verdadeiros "braços armados" de grandes grupos financeiros.
Num povo com elevados índices de manipulação, da alegria do carro novo e das férias de sonho ao descalabro foi um instante. Agora o frigorífico está estragado e a mobília do quarto da Kátia Vanessa está assim um bocado para o encardido.

Num País onde quem legisla, escolhe. Quem legisla, legaliza crimes. Quem legisla, promove monopólios. Em suma, na área legislativa, Portugal é um campo virtualmente minado.

A par desta evolução meteórica para o fundo, houve uma clara aposta na captação de investimento estrangeiro. Só que esse investimento, era em áreas que recorriam ao uso intensivo de mão-de-obra, onde a robótica ainda não preenche todo o processo produtivo e necessita em alguns pontos no seu processo produtivo da intervenção humana. Pode-se dizer que se reajustou o emprego à qualidade dos recursos humanos e ao I&D luso. Aposta que quem a fez sabia muito bem que seria temporária, pois outros mercados despontariam. Aqui de duas uma, ou pura má fé ou óbvia incapacidade de visão estratégica.
Pois este tipo de empresariado baseia-se única e exclusivamente nos custos de pessoal. São as empresas "sanguessugas", que agora e depois de usufruirem de muitos benefícios estatais, com todo o desplante deslocam-se para países onde esses custos são mais baratos.

Apesar de tudo isto o alterne poder PS/D continua a empurrar com a barriga bem cheia os problemas para a frente. Uns apostam no aumento do endividamento a atingir se não ultrapassar os níveis do absurdo, será mesmo, eticamente criminal. Outros em cortar em tudo e mais alguma coisa.

Quando a aposta nacional, deveria ser naquilo que está certo e mais simples de fazer. Lógica e bom senso na actuação governativa. Compreender os nossos problemas e actuar em conformidade, maximizando todos os nossos recursos a vários níveis.
Mas, ao que parece, isto é qualquer coisa de transcendental para estas cabecinhas pensadoras - o saber fazer as coisas certas.

Resumindo, caracterizando o País, Portugal na sua ilusória modernidade, já veste um fato Armani mas com as cuecas cagadas.



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!